Recentemente divulgamos aqui no blog as principais dicas e informações da pediatra Ana Maria Escobar, professora livre-docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, sobre os primeiros três anos de vida e o desenvolvimento das crianças, no post “Comer, andar e falar: os primeiros três anos”.
O texto foi feito com base nas informações passadas pela médica durante um encontro da Revista Crescer com mães e blogueiras, em maio . O evento foi tão bacana que decidimos publicar este segundo post com mais dicas e reflexões da especialista sobre o desenvolvimento das crianças e como nós, papais e mamães, podemos ajudar nossos filhos a crescerem felizes e saudáveis. Aí vai:
Reflexões da Dra. Ana Escobar sobre como educamos os nossos filhos. Para pensar!
- Os pais e os cuidadores devem participar ativamente de todas as etapas do desenvolvimento infantil, estimulando, aconchegando e dizendo “não” quando necessário.
- Na hora que transmitimos aos nossos descendentes conceitos, modos de comportamento, de convivência, de cidadania, essa é uma das funções mais difíceis e complexas que temos na vida.
- O exemplo que a gente dá dentro de casa é muito importante. Viver em um ambiente de aconchego é importante para a criança. Conflitos vão ocorrer porque é impossível a gente educar uma criança sem conflitos, mas temos que aprender a lidar com isso.
- Não é o conflito que é o problema. O problema é como a gente lida com esses conflitos e dentro desta perspectiva falar o não é importante. Temos que dar limites para as crianças.
- Deixem as crianças brincarem. A criança que brinca é a criança que consegue desenvolver a sua imaginação porque o brincar promove todas essas conexões nos neurônios.
- No período de dois e três anos de idade, o mais importante que devemos fazer como pais e cuidadores é educar com limites, dar aconchego e limites, além de deixar a criança brincar.
- A pior coisa que se pode fazer para uma criança é antecipar etapas, sejam motoras ou cognitivas. Não antecipe etapas. Deixe a criança se desenvolver no seu próprio tempo, estimule-a e a deixe brincar.
- Criar um filho é talvez de todas as atitudes e funções que temos na vida a mais difícil. É imaginar que tudo aquilo que estamos fazendo vai moldar aquilo que este ser humano será.

Mamães e papais, o que acharam desses pontos? Concordam com as afirmações da médica? Espero que essas dicas ajudem vocês a refletirem sobre a criação dos seus filhos para viverem cada vez melhor.
Beijos, da Mamãe Prática Fabi
Bem interessante.
Boa noite. Só estou escrevendo para dizer que gostei da matéria. Parabéns